EU DISSE QUE GOSTAVA DE DIÁRIOS?

Fotografia, Suzana Guimarães
Data: Junho de 2020


terça-feira, 7 de julho de 2020

Em se tratando de amor, sou poligâmica.


Desde tempos remotos, eu amo o amor. É a única coisa boa destas vidas, da de hoje, da de ontem... Renasço, volto, reencarno somente para amar de novo, repetidamente, obsessivamente, de forma quase alucinada. Amo amar e amo mesmo! Quem eu amo fica para sempre. De vez em quando, até procuro saber como estão os meus amores, e até procuro alguns para perguntar como estão. Infeliz do homem que me desejou única dele. Sou de todos que eu amei, na quantidade de cada um deles. Amo até quem já se foi desse mundo porque meu amor é eterno. Amo amor eterno, adoro me rastejar atrás dele, adoro me postar na fila com o pratinho de vil metal na mão, esperando-o. Já me sentei em beiras de calçadas, para esperar por ele, já escrevi sobre, já chorei muito por ele, hoje, não choro mais, mas não choro porque não choro por nada, mas posso começar a chorar daqui a cinco minutos porque se for para sentir meu amor por meus amores, eu choro, rio, escrevo, durmo, falo, respiro, vivo.