EU DISSE QUE GOSTAVA DE DIÁRIOS?
Fotografia, Suzana Guimarães
Data: Junho de 2020
quarta-feira, 26 de junho de 2019
A ex-paquita que acusa o marido de agressão está se automutilando em um vídeo. Mulheres que fazem isso prejudicam as que são verdadeiramente agredidas. Quem foi que criou a mentira que toda mulher supostamente agredida está dizendo a verdade? Não sei, mas com certeza quem fomenta a questão defendendo por defender ajuda bastante.
Minhas pérolas para hoje.
Eu demoro para desistir, mas quando acontece é para sempre.
Quem não gosta de viado e sapatão quer ser.
Meu primeiro país já não me diz muita coisa, infelizmente.
Graças a Deus eu tive coragem de mudar a minha vida.
A pessoa não consegue pagar as suas obrigações, mas consegue viajar para a Europa.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
sábado, 15 de junho de 2019
Certa vez, escrevi, “ Profundo arrependimento ressuscita mortos?”.
Então, uma conhecida minha enviou-me uma carta, perguntando qual era o meu motivo pessoal que levou-me àquele desabafo.
Eu havia escrito logo após ler no noticiário que o rapaz americano que atirou e matou várias pessoas na escola onde ele estudava, na Flórida, nos Estados Unidos, declarou-se culpado perante o tribunal e profundamente arrependido.
Então...
A vida é bem mais que nossos umbigos.
PEDIDO
Quando adormecida murmura meu nome, ilumina-me por dentro, morna voz a me ensinar a vida, inocente rosa-dos-ventos apascentada. Murmura um verso, uma canção, murmura uma alegria, a melhor, a mais pura, a mais doce caricia. Branco sobre carmim, negrume enovelado, os afilados dedos parecendo ainda me buscar. Quando despertares querida, não tarda e eu não resisto... Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda.
- (Dário B.).
Poema de Pablo Neruda
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo:
A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância
Gira o vento da noite pelo céu e canta
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Eu a quis e por vezes ela também me quis
Em noites como esta, apertei-a em meus braços
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito
Ela me quis e as vezes eu também a queria
Como não ter amado seus grandes olhos fixos ?
Posso escrever os versos mais lindos esta noite
Pensar que não a tenho
Sentir que já a perdi
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela
E cai o verso na alma como orvalho no trigo
Que importa se não pode o meu amor guardá-la ?
A noite está estrelada e ela não está comigo
Isso é tudo
A distância alguém canta. A distância
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Para tê-la mais perto meu olhar a procura
Meu coração procura-a, ela não está comigo
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores
Já não somos os mesmos que antes havíamos sido
Já não a quero, é certo
Porém quanto a queria !
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido
De outro. Será de outro
Como antes de meus beijos
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos
Já não a quero, é certo,
Porém talvez a queira
Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido
Porque em noites como esta
Eu a apertei em meus braços,
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Mesmo que seja a última esta dor que me causa
E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.
- (Pablo Neruda).
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Sobre convicção
Para mim, antes da convicção da inocência de outros, estará sempre aquele desejo ferrenho de quem inocenta por inocentar de ele próprio ter e ver valendo as suas próprias convicções e também modo de atenuar seus próprios problemas pessoais insolúveis.
Por isso, eu procuro ouvir todo mundo. Estou longe de ser santa, tenho muitos defeitos e carrego alguns preconceitos jamais revelados, mas nessa questão de entender labirintos humanos, eu sou muito boa.
Junho, 14
segunda-feira, 3 de junho de 2019
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