Já fui alvo de chacota e a plateia ria com vontade. Fiquei irada, mas não bati na cara dele, fui atrás do chefe dele reclamar, mas eu deveria ter feito o que o Will fez ontem. Não tá com nada querer ser engraçado à custa do outro.

Um mês de guerra. Mesmo que Putin ganhe, ele perdeu, e a Ucrânia mostrou seu valor.

As redes sociais escancararam as delicadezas e as indelicadezas das pessoas, que passavam antes desapercebidas. 

Pessoas visualizam mensagens e não respondem. Se eu reclamo, sou chamada de carente. Eu chamo isso de falta de educação, fino trato, etiqueta. Não sou carente, sou educada. E, se por acaso, eu me sentir carente, saberei muito bem em qual porta bater. Essas pessoas não deveriam participar de redes sociais, melhor seria pegarem a clava e irem pra caverna.

Ser transparente deveria ser moda.

"Faz o que eu falo, não o que eu faço"

Pessoas ricas defendendo as minorias diariamente em redes sociais há anos, morando em casas chiques e em bairros "nobres", vivendo de herança, renda, aluguéis de imóveis, que escolhem nomes russos para seus rebentos, rebentos esses que nunca pegaram um ônibus na vida, pessoas que mentem sobre o passado para se mostrarem pobres... uma lista sem fim, e, agora, defendem guerra, destruição de um país, cheio de minorias, porque duas dúzias de "nazistas" precisam ser exterminados. 

A hipocrisia costuma mudar de nome para manipular.

Sem vitimismo porque são claras e nítidas certas circunstâncias da minha vida, um agrupamento de coisas a atrapalhar, mas ao mesmo tempo reconheço que sou agraciada com milagres, sim, eles acontecem para mim.

Se choro por x, vem alguém dizer que tem y também, mas eu não posso chorar pelo alfabeto todo, além das minhas próprias vogais e consoantes, e nem quero porque minha vida viraria um inferno, eu me tornaria uma pessoa cansada e amarga de tanto chorar. Então, eu escolho e choro por quem eu quiser. 

A gente não pode salvar o mundo todo.

Os americanos ao se despedirem dos filhos falam I love you, os brasileiros falam Vai com Deus ou tial. Quando deixo meus filhos, eu falo, Que o mal não tenha olhos para te ver e nem mãos para te tocar.

Estou impressionada com a resistência dos ucranianos.

"(...)Na volta, segundo a Agência Brasil, após o embarque em Varsóvia, na Polônia, país vizinho à Ucrânia, o voo traria 42 brasileiros, 20 ucranianos, 5 argentinos e 1 colombiano, além de 14 crianças e também oito cachorros e dois gatos (...)".

Nesta vida, conheci umas pessoas bestas...

Estúpida a onda russofóbica. As pessoas misturam o que não se mistura, o povo russo não tem culpa pela guerra na Ucrânia, inclusive há muitos protestos contra e milhares de pessoas presas. O povo russo não tem culpa assim como não tem liberdade de expressão e o direito à internet é limitado.

Eu jamais serei fanática porque tenho horror de fanatismo. Não suporto ver um partido político que não reconhece seus erros e culpas, não aprecio gente que idolatra um ou outro, no caso, Lula ou Bolsonaro, como se santos fossem, e da mesma forma não aprecio e nem defendo os erros do passado e os atuais dos EUA. E, por fim, detesto gente que não admite opinião alheia e muitas vezes sem saber como argumentar sai do mérito da causa.

Cena de guerra. Um pai e uma mãe jovens, dois filhos muito mais jovens ainda, uma mala cinza de rodinhas, duas ou três mochilas e uma caixa verde com um cachorro, todos juntos passando na rua para fugirem. Gente russa joga bomba em cima deles. Ficam os corpos mortos, a mala de rodinhas com as mochilas e o cachorro latindo assustado dentro da caixa. Assim terminam as vidas.

Estou cansada. Nos últimos quatro meses, tenho observado o retardamento de muitos, retardo mental que algumas pobres criaturas nascem com, mas parecem se sair melhores que os que nascem sem. Dizem que eu que errei, mas não entendem quando falo e escrevo repetidas vezes, dizem que não mostrei interesse, que não respondi, frases descabidas que naufragam nas minhas provas. As pessoas não estão prestando atenção e culpam os demais. Estou com gastura de gente. Você não fala, pedem então para você falar, daí dizem que você falou demais. As formigas se comunicam melhor.

Sobre os EUA, acabei de escrever ao comentar e vou deixar aqui: 

Graças a Deus, os EUA são os mesmos EUA. Muito orgulho e principalmente respeito por esse país que conheço caminhando em suas ruas e não ouvindo falar.

Como podem acreditar que aqueles velhos e crianças e mulheres grávidas e gente como a gente são nazistas? E se fossem? Uma nação inteira? Quanto absurdo! Nazista tem em qualquer lugar, no Brasil também e aqui no Facebook também. Hora então de tacar bombas.