Hoje, eu entendi que apesar de estar há dez anos escrevendo muito sobre a minha vida, e principalmente sobre as minhas vísceras, eu tranquei o meu passado nas caixas das minhas fotografias. Como se a vida nos EUA fosse apenas tudo o que fui a partir de quando cheguei aqui. De certa forma, matei metade de mim.
Não tenho nada para fazer sobre isso. Esta pandemia está sendo de espantos e por consequência não me sinto preparada para nada, nem para arrumar saídas, soluções para tudo. Talvez essa situação tenha me libertado da insistente mania de estar pronta.
Não estou pronta para nada.