Eu tinha dez ou doze anos e sentia, todo fim de semestre, algo extremamente forte, uma satisfação pessoal indescritível ao caminhar para fora do meu colégio sabendo que tinha passado em todas as matérias e embora outros tivessem ficado para a recuperação, eu não e só isso importava. Sensação essa que me marcou assim como o cheiro das merendeiras no primário e eu nunca mais realmente senti embora tenha tido outras vitórias.
Hoje, eu a sinto novamente, nos meus 53 anos. Exatamente a mesma. Ressuscitando-me.