Ontem, o chefe de R disse que ninguém mais iria trabalhar doze horas por dia, daí, então, R e alguns colegas trabalharam mais duas, perfazendo catorze horas.
Como é que dizem meus amigos do Facebook? Está bom pra você?
Incrível ano que tenho até medo de falar mal dele porque pode piorar, já me basta julho ter durado três anos, um mês tão inofensivo, poucas vezes o vi ter três semanas...
Não estou com covid e nem depressiva. Já tive depressão no passado, mas nunca mais tive. Peguei a bicha pelo pescoço e fiz chokes nela. Estou incrivelmente bem, eu poderia dizer, leve! Juro! Eu não misturo os sentimentos em caldeirões, comigo, eles reagem em suas devidas proporções.
Tenho prestado mais atenção ainda naquelas coisinhas que costumamos passar batido por elas. Ao picar legumes, por exemplo, cumpro um pouco da terapia Gestalt, pego a minha maior faca, a minha preferida, e corto o aipo em tiras bem finas até o último pedaço, o mesmo com os tomates... tomo sol sentindo-o torrando a minha pele, olho numa forma raio x para as flores, os cactos, as poucas pessoas que vejo e também para o chão de cimento da varanda do fundo da casa. Abro a casa todos os dias, abrindo. Fecho as portas, fechando.
Tenho lido e comecei a escrever dois livros, assim, a pessoa demora seis anos para escrever o segundo e decide então escrever dois. Também recomecei a estudar Inglês, essa diaba dessa língua!
Ficarei mais reclusa. É assim gente, sou aquele cachorrinho que late, late, mas morde, sim. É que gosto de uma festinha...
Como vou terminar isso? Ah, sim! Como comecei.
Ontem, eu...