Fazendo ponderações: Fernanda Young disse que tudo o que ela escrevia era literatura, tudo, qualquer coisa, e eu concordo; uma simples sentença pode ser sim, a partir do momento que entendemos que escrever não significa reconhecimento social ou sucesso financeiro porque será literatura para quem escreve e para alguém que lê, sempre haverá um para ler.
E é aí onde mora o perigo. A partir do momento que você tem o hábito de expor suas ideias e sentimentos, você corre o risco constante da interpretação dos outros sem que esse risco vá retirar algum conforto de você, mas você está sob o olhar do outro até quando xinga ou escreve bilhetes e isso é a maldade... nunca, nunca confie em quem escreve no sentido de encaminhamentos, pois não há; o que há o tempo todo é mania de escrever.