Quem é brasileiro não precisa adotar filhos ou fazer caridade fora do Brasil; ou mesmo trabalho voluntário. Se eu fiz? Fiz, só não adotei filho. Meus pais sempre ajudaram as pessoas e eu segui os passos deles. Eu pegava ônibus em Belo Horizonte para chegar à creche, ou ia e voltava para casa a pé. Eu tinha cerca de dezessete, dezoito anos... Aos trinta e poucos anos, fui voluntária em Juizado Especial. Eu não entendo quem precisa ir para fora do país. Coração é terra de ninguém, mas eu me atrevo a dizer que, em terras estrangeiras, isso soa chique para muitos.
A palavra é: lamentável.
Janeiro, 7