Na bolsa: gelol, gelinho e gelão...
Um quimono, uma faixa e água. O que basta, além de muita vontade.
Após dois meses e meio parada, voltei, enfim! Doem o pescoço e o abdômen e os dedos das mãos parecem endurecidos. Ontem, eu aceitei todas as mãos que se estenderam para mim, para me ajudarem a levantar... sem a menor tentativa de mostrar-me inabalada.
O corpo todo se abala, sim, parece uma locomotiva perdida, soltando fumaça, enlouquecida pelos campos... mas, como toda arte, e arte que é, o jiu jitsu ensina, ou melhor, sussurra aos meus ouvidos, de uma forma que parece aos gritos, contudo, é totalmente insidiosa. A lição de ontem foi: espera aí, vá com calma.
E, hoje, totalmente desacelerada, retornei a mim. Larguei as manias começadas, o espaço aberto ao choro, a vulnerabilidade, a pressa.
Estive comigo, hoje, só eu e eu e isso foi ótimo!
Eu disse que gostava de diários?
Setembro, 17