Eu procurava, ao telefone, justificar os atos dele.
Ela: é um idiota!
Eu teimava: foi por isso, foi por aquilo.
Ela: é um idiota.
Eu insistia: foi por a, b e c.
Ela: é um idiota.
Eu: pensando bem, ele pensou, entendeu, equivocou-se, adiantou-se...
Ela: é um idiota.
Teimei em procurar razões. Não há. É um idiota.
Por Suzana Guimarães