Naqueles reiterados sonhos que eu não entendia, eu sofria para enxergar e eu sentia a dor do cego. Acordava péssima. O que é que queriam que eu enxergasse? Sim, sempre havia duas ou três pessoas pedindo para eu enxergar. Eu abria os olhos com dor após extremo esforço e tudo o que eu via era um branco cinza claro.
Não sei o que mais doeu, a tentativa de fazer o que me pediam ou a visão que agora tenho de tudo. Provavelmente, a visão, mas estou livre agora, posso voar, e a visão do mundo é linda quando se tira a venda, o carma, a ignorância.