Um dia, eu vou entender os mistérios que levam pessoas menos inteligentes, comprovadamente menos capazes, maniqueístas, atoladas em alardeados preconceitos e que sequer despistam e que sequer mostram arrependimentos, quase sempre exímias na arte da mentira, comprovadamente fracassadas no currículo da vida, pessoas que nada construíram, nem filhos, nem livros, nem ideias, nada, nada, quais são esses mistérios que lhes concedem o direito de decidir sobre os destinos e corações alheios, sobre o bom e o mau, sobre as riquezas e as pobrezas, sobre a vida dos outros?