Coisas do destino. Embarquei com meus dois filhos em um voo arrumado para mim na última hora. Sometimes, a gente tem que abortar os planos, a viagem a passeio e mudar nossas agendas. Não era para eu estar naquele avião. Os números das nossas poltronas nos foram entregues no checking. E antes do embarque fizeram outra troca para que a minha filha ainda criança viajasse a meu lado.
Ele chegou e se sentou na cadeira dele. Falava muito. Eu era apenas um corpo à espera d’alguma hora em que damos pane e nos desligamos. Ele começou a falar comigo em uma apresentação diferente. Parecia a campainha da casa da gente quando não estamos esperando ninguém. Então, eu me virei para ele e conversamos por seis horas.
Ele, todo feliz, ia se encontrar com seus irmãos que não via há quinze anos.
Eu, em silêncio de cemitério, queria os meus, mortos.