A minha vida tem sido um banho interrompido.
Gabriel Garcia Márquez escreveu um conto intitulado “Eu só queria telefonar “. Uma mulher desce de um ônibus e se dirige a um telefone público instalado em frente a um hospício. Alguém passa e entende que ela é fugitiva do hospital e a leva à força para dentro. E por lá ela fica.
Ela só queria telefonar.
Eu só queria tomar um banho. No meu caso, é como se eu estivesse em luta com o diabo, os insetos, as temperaturas irregulares, as sombras alheias... tudo ou qualquer coisa para atormentar-me.