O medo de que eu a perdesse para a morte me rondou severamente na minha infância, adolescência e inclusive na minha fase adulta. Mas eu a perdi para a mentira ("Não poderemos conversar porque estarei sem telefone"), para o descaso, a injustiça, a falta de interesse e cuidado, a omissão; a certeza de que eu não precisava de ajuda inclusive financeira e de defesa. Parecia perfeito me ter correndo atrás dela.
Eu preferia ter perdido-a para a morte. A morte não bota fim nas ilusões.
Agosto, setembro e outubro que eu esquecerei. Juro! A vida me sorri ainda.