Preguiça de sentir, de escrever, de ser. Preguiça de sonhar. A vida pede atitude, então a gente se mexe. Nem que seja ir ao centro da cidade para comprar uma agulha ou um lápis. A minha mãe me dizia isso, ainda diz. Concordo. Mas hoje não. Preguiça de surtar. Nem isso eu quero. Vejo-me em corrida de obstáculos, vivendo de pulos. Pula isso, pula aquilo, agora não. Mês passado bateu a minha porta com notícia de morte. Isso me machuca. Penso em escrever, mas nem isso... hoje não.
Amanhã, farei bolos. Hoje não.