Eu sempre ia afoita, cheia de esperança e vontades, muitas, ia meio que delirante, fingindo ter-me sob controle. Agora, eu vou vazia, oca, desgastada, puída, sem a mínima fé na amizade e muito menos no amor. Muito menos, na expectativa da doação. Eu ainda vou afoita, mas fingindo coisa alguma. Simplesmente vou porque quero ir.
Amanhã, inicio o regresso. Espero encontrar-me lá.
Maio, 31