Gosto de maio e de setembro pelos céus sempre claros, pelos ventos, pelo chamado de sempre, "venha, Suzana, venha" e eu vou. Entretanto, por mais que eu me esquive, sinto setembro dia após dia; conto um por um, vivendo para trás - e eu resisto a isso e muito! - mas, é bem mais que a força universal, é interno. Processo de digerir aquilo que passou. E eu gosto desta dor porque é minha, por direito. Tento fazer setembro diferente todos os dias e todos os dias, ele é o mesmo. No final, estou arrasada pela derrota. Dezembro era o seu mês, o do meu pai, agora, setembro também. Meu pai deixou algo claro para mim - como esses meses - , o que transbordava nele, carece em mim.
Setembro, 12
Eu disse que gostava de diários?