Eu não a via há um semestre ou pouco mais. Seu corpo dobrou de tamanho para os lados. Sua voz parece mais ainda enrolada e está com tique nervoso: a cada duas ou três palavras pronunciadas, dá um pulinho, como se soluçasse. Toda em cinza, moletom, os cabelos desgrenhados, conversou por um certo tempo comigo. Sei que ela tem filhos e que um deles tem sério problema de saúde. Ela já me contou sua história. Fiquei olhando para ela e pensando o quanto a gente tem que ser forte nesta vida.
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Fevereiro, 11