Eu vi um olho. Nele tinha um lago, ou um gramado claro. Como se eu o desenhasse, tomei posse dele numa brevidade. Eu vi um olho que me olhava. Pronto. Fotografei na retina.
Ainda o vejo. Sério. Um olho sério.
O mundo é todo sério nesse mundo. Desse olho.
Eu poderia desenhar pequenas asas, acima, na têmpora.