O céu é sempre o mesmo; eu é que mudo a cada segundo.
Costumo olhar para cima. Hoje, mais cedo, vi o azul claro vencendo as nuvens brancas. Dia nublado. Pensei, “ Poderia ser agora Brasil, Prado, a rua onde a minha mãe mora... poderia ser, mas não é. Por aqui, fala-se Inglês, o clima é mais para frio e as calçadas são outras, perfeitas, cinzas, porém, feias. Mas, perfeitas! “ . Poderia ser eu, aquela de trás, a mesma de sempre, mas somente o céu é o mesmo; eu sou estranhamente outra.
Maio, 8