Eu entendo o meu amor, todos eles, desde sempre. Não entendo muitas coisas e, como dizia meu pai, "Nem quero entender", mas sempre entendi meu amor. Provavelmente, minha glória e desgraça. Meu amor é óbvio, deixo-o claro; é urgente, não temos a eternidade! Meu amor é quase para sempre; sou antiquada; meu amor é respiração boca a boca, nas emergências da rotina, do cansaço e dor. Eu não entendo o amor que os outros me dão. É só isso! Eu não quero o amor que pensam me ofertar, enganando-nos.
Setembro, 8