Como eu era boazinha. Fingia não ver, respondia prontamente, doava atenção. Para os burros (que me perdoem os de quatro pernas, e que de burros nada têm), cheguei a desenhar inúmeras vezes.
Em meu vasto mundo cabia muitos.
Mundo esse que continua amplo feito os céus, mas onde eu aprendi, ele ensinou-me, "Vou mostrar quem é que manda".
Ele libertou-me muito antes de olhar nos meus olhos. E eu, hoje, liberto-o todos os dias. Mostro-lhe os ventos, as paisagens onde, para se caminhar, é necessário entender de desenhos.
Eu disse que gostava de diários?
Outubro, 29